São Paulo, 25 de dezembro de 2025 – Nosso Natal entrega para nossos Clientes, Parceiros e Amigos um presente recheado de informações com esse artigo exclusivo do blog da DigiComex-Geravalor, compartilhando conhecimento eficiente e didático da conexão do mundo de comex com o Natal e o Ano Novo, principalmente do lado ocidental do globo, já que outros países e religiões, igualmente globalizadas comemoram em outras datas, como o Ano Novo Chinês e Judaico!
Isso porque o Ano Novo Chinês é comemorado em uma data diferente do Brasil já que o Brasil usa o calendário gregoriano, que é solar, começando em 1º de janeiro e a China celebra um calendário lunissolar, considerando as fases da Lua e o movimento do Sol e que inicia na primeira Lua Nova entre 21 de janeiro e 20 de fevereiro, mudando todos os anos!
Já o calendário Judaico também é lunissolar porque considera as fases da Lua e o ciclo do Sol. Chamado de Rosh Hashaná acontece entre setembro e outubro, e a data muda a cada ano no nosso calendário porque é alternada de acordo com cálculos tradicionais da Lua e do Sol, usados há milhares de anos. Para se ter uma idéia, no calendário Judaico, agora (em dezembro de 2025) estamos no ano 5786.
Mas nosso artigo vai bem além dessa relação colaborativa para o comex, porque aborda também temas bastante diretos como: “quem não gosta de ganhar presente importado na época do Natal?” Quantas pessoas brasileiras moram no exterior e adorariam comer Açaí e paçoca? Sim, são produtos feitos somente no Brasil, é igual ao nosso famoso suco de laranja que são exportadas para o restante do mundo.
O fato é que o comex começa já na história clássica do Papai Noel que é da cidade de Rovaniemi na parte Finlandesa da Lapônia que não é um país, mas sim uma região que se estende por quatro países: Finlândia, Suécia, Noruega e Rússia e fica no extremo norte da Europa, dentro do Círculo Polar Ártico e é conhecida por fenômenos como o Sol da meia-noite e a Aurora Boreal.
Mas isso é só o começo da relação do universo de comex – importações, exportações, câmbio e benefícios fiscais como o drawback – com o Natal e o Ano Novo porque nosso artigo aborda além do mundo dos negócios, suas estratégias e os comportamentos dos consumidores que influenciam toda essa movimentação cultural e econômica, então vamos embarcar nessa conexão internacional?
Para isso, pautamos alguns temas que corroboram todo esse conhecimento:
1. Qual a relação do comportamento histórico do povo brasileiro com o alto gosto por presentes importados no Brasil, principalmente no Natal?
Brasileiros gostam de presentes importados por fatores históricos, culturais, econômicos e simbólicos que se formaram ao longo do tempo e que é explicada em alguns pontos principais como a Herança colonial e valorização do que vem “de fora”, já que o Brasil teve uma grande influência da Europa, ou seja, produtos manufaturados, bens de luxo e referências culturais vinham de fora e eram associados a: status social, qualidade superior, modernidade.
Presentes de Natal são um símbolo de afeto, sucesso e reconhecimento, criando uma aura emocional e relacional porque presentear bem também é demonstrar carinho, reconhecimento, sucesso pessoal, já que produtos importados, por serem percebidos como mais raros, tecnológicos ou sofisticados, reforçam esse simbolismo.
Os anos que o comex esteve praticamente fechado no Brasil também impulsionam esse sentimento porque nos anos 70 e 80 as opções de marcas eram poucas e o acesso à tecnologia era bastante limitado, criando um desejo reprimido por produtos estrangeiros, transformando o importado em objeto de desejo, especialmente em datas comemorativas.
A forte influência cultural externa, principalmente da Europa e dos EUA no cinema, música, moda e tecnologia estrangeira, trouxe a sensação de que produtos importados são um sinal de ascensão social, reforçando o sucesso, diferenciação, conquista pessoal ou familiar.
2. Qual a relação de brasileiros que vão passar o Ano Novo no exterior com as importações e exportações de produtos e serviços e também qual a relação de estrangeiros, ou seja, pessoas que nasceram em outros países que passam o Ano Novo no Brasil?
Esse é outro ponto forte da relação do comex com as festividades de fim de ano porque muitos estrangeiros vêm passar o Ano Novo no Brasil, fortalecendo as importações e exportações de produtos, serviços, cultura e divisas de forma direta e estratégica, indo muito além do turismo e pode ser entendida como um fluxo bilateral de bens, serviços, dinheiro e hábitos culturais porque:
2.1. Quando brasileiros viajam para fora do país no Réveillon – do francês réveiller, que significa “acordar” ou “despertar”, ocorre uma forma de exportação indireta de renda e comportamento de consumo, incluindo compra de passagens aéreas, agências de turismo, seguradoras, bancos e cartões de crédito, além de pagamentos e compras/vendas de moedas estrangeiras;
2.2. Brasileiros compram produtos e consomem serviços fora do Brasil, influenciando comportamentos que eventualmente depois são refletidos na nossa economia, incluindo produtos eletrônicos, moda, bebidas, experiências gastronômicas e culturais.
2.3. Brasileiros exportam cultura quando viajam para o exterior e levam hábitos como festas, música, comportamento social e também gastronomia, abrindo portas para produtos, serviços, eventos e shows brasileiros.
2.4. Quando estrangeiros passam o Ano Novo no Brasil, o movimento se inverte: porque entram divisas (dinheiro estrangeiro) com gastos com hotéis, restaurantes, transporte, festas e compras no varejo, ressaltando que isso é considerado exportação de serviços do Brasil, pois o serviço é prestado aqui, mas pago com dinheiro estrangeiro.
2.5. O turista estrangeiro consome moda brasileira, calçados, artesanato, alimentos e bebidas típicas e cosméticos, criando um interesse de distribuidores para exportar, ou seja, o Brasil importa cultura, mas exporta experiência!
3. Quais os produtos mais importados e exportados pelo Brasil para o Natal e Ano Novo?
Na época do Natal os produtos mais importados pelo Brasil, segundo o Comex Stat do Governo são: Decorações, enfeites, eletrônicos, eletrodomésticos, brinquedos, bebidas, e itens de luxo! Para se ter uma ideia, em 2023, o Brasil importou cerca de US$ 38 milhões em artigos para Natal, totalizando 11.785 toneladas. A maior parte veio da China (mais de US$ 34 milhões), seguida por Hong Kong e outros países asiáticos.
Já para a exportação, por não ser uma cultura originalmente brasileira, não há uma diferenciação nítida entre os produtos que já são tradicionalmente exportados, ou seja, exportadores brasileiros continuam vendendo globalmente minério de ferro, soja, petróleo, açúcar, carne (bovina suína e avina) e celulose.
4. Mas nem tudo são presentes porque existem muitos desafios, principalmente para quem importa para o Natal e o Ano Novo no Brasil, tais como:
4.1. Lead-time, ou seja, o tempo de compra e transporte internacional que muitas vezes é marítimo por causa do custo e também de desembaraço nos portos e aeroportos brasileiros, fazendo importadores brasileiros começarem a comprar em agosto ou junho para dar tempo de chegar nas lojas e vendedores finais até novembro;
4.2. Desafios que combinamos estratégias logísticas, legais, tributárias, financeiras e de planejamento, especialmente porque o consumo é altamente sazonal e não admite atrasos, gerando a necessidade sistêmica de planejamento com muita antecedência porque muitos fabricantes no exterior já operam no limite no 2º semestre;
4.3. Bookings – reservas de espaço em navios ou aviões, transporte internacional, desembaraço aduaneiro e transporte interno até centros de distribuição, fábricas e lojas são outro desafio, já que as transportadoras brasileiras também estão operando em sua capacidade máxima, sem margem para erros ou prejuízos;
4.4. Congestionamento e gargalos em portos e aeroportos brasileiros também exponencia o grau dos desafios enfrentados nesse mar de competitividade e saudade, onde é possível perceber que entre setembro e novembro, os principais portos como Santos, Paranaguá, Itajaí e Rio, acumulam cargas, fila para atracação de navios, demora na liberação de contêineres e custos extras com demurrage e armazenagem;
4.5. O Desembaraço aduaneiro e burocracia brasileiras são mundialmente conhecidos, dependendo de parametrização da DI/DUIMP (canal verde, amarelo, vermelho ou cinza), exigência de licenças (Anvisa, Inmetro, Mapa, etc.), conferências físicas e documentais, risco de exigências fiscais ou erros na classificação fiscal (NCM) pintando um cenário onde quaisquer inconsistências, resultam em semanas de atraso, inviabilizando a venda no pico da sazonalidade natalina.
Resumindo, as empresas, negócios e profissionais envolvidos e responsáveis pelas alegrias de tantas pessoas nessa época do ano dependem massivamente que as indústrias, importadores, intervenientes, prestadores de serviço de comex, logística e câmbio, além dos lojistas e centros de distribuição manterem uma sólida integração entre áreas de negócios, processos e uso de tecnologia para minimizar riscos e integrar compras, logística, fiscal, financeiro e vendas porque no final precisam gerar lucro e necessitam de controle por SKU, simulação de cenários de lead time, acompanhamento de embarques em tempo real, eliminação de controles paralelos e planilhas!
Cada vez mais no Natal e Ano Novo a tecnologia conecta mercadorias, pessoas e memórias, fazendo com que softwares de gestão de importação e exportação organizem processos, reduzam erros e garantam compliance porque ERPs e plataformas de comex conectam empresas globalmente, ampliando o poder da tecnologia diante da saudade, ou seja, transformando digitalmente ceias virtuais, brindes online e encontros à distância em direção do contato físico com produtos e serviços que confortam a alma!
Mas na verdade, no fim das contas o comex brasileiro, especialmente no fim do ano, prova que globalização não é apenas eficiência, tecnologia não são apenas mensagens instantâneas e que logística não é apenas transporte, em um país onde a relação entre os ícones do Natal e do Ano Novo e as culturas estrangeiras é profunda, até porque o Papai Noel é um personagem europeu com roupa de inverno com origem em São Nicolau, um bispo do século IV (atual Turquia) e a tradição evoluiu na Europa e nos Estados Unidos, ganhando a imagem clássica (roupa vermelha, botas, gorro) em países frios e que no Brasil, pode ser entendido como um senhor barbudo, vestido para -5 °C, atuando em um país de 35 °C no verão!
O Natal e o Ano Novo também são adaptação cultural, até porque o Brasil não rejeita símbolos estrangeiros — ele convive com eles do nosso jeito e o comex não movimenta apenas mercadorias — ele movimenta afetos, memórias e identidades, conectando pessoas e histórias que atravessam fronteiras e um país inteiro que continua presente mesmo quando está longe.
Que em 2026, nossos Clientes, Parceiros e Amigos continuem explorando não só produtos, mas também aquilo que o mundo ainda não conseguiu traduzir: a palavra Saudade que só existe no Brasil!
Agradecemos a todos que estiveram conosco e nos acompanham para seguirmos rumo à um 2026 cheio de alegrias, oportunidades e negócios transformados em direção ao futuro com ainda mais tecnologia flexível, conectada e visual como a www.digicomex.com
Um Feliz Natal, feliz festas de final de ano e um próspero 2026 para todos! São os votos da DigiComex-Geravalor e de todos seus sócios e colaboradores!
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[*] Alexandre Gera é Diretor-Executivo e um dos Fundadores da DigiComex. O executivo conta com mais de 30 anos de experiência no segmento de softwares de comex, incluindo passagens marcantes pela Vastera [ex Bergen], Softway [atual Thomson Reuters] e Sonda IT como um dos Gestores do aplicativo SAP-CE, 1o ADD-ON da SAP no Brasil e 1o Software de Comex homologado oficialmente pela Fabricante Alemã de ERPs.
