O desafio de processos de importação do tipo conta-e-ordem e tradings para os softwares tradicionais!

Saiba porque processos de importação do tipo conta-e-ordem e com tradings têm desafios com determinados sistemas corporativos!
Artigo exclusivo da DigiComex-Geravalor sobre a necessidade de adotar softwares realmente modernos e inovadores para a gestão de todos os tipos de importação que são praticados no Brasil!

São Paulo, Novembro de 2025 – Processos de importação sempre são um desafio no Brasil, principalmente para empresas e profissionais diretamente envolvidos nessas negociações e operações internacionais, mas para desenvolvedores de softwares corporativos usados para gestão desses processos, alguns cenários parecem impraticáveis, como por exemplo importações por conta-e-ordem ou via trading companies, além das tradicionais importações-diretas que são mais comuns.

Isso acontece porque a maioria dos sistemas foram desenvolvidos na época da reabertura do comex no Brasil lá nos anos 90, quando o Collor ainda era presidente da república e refletidos nos dias atuais porque – reescrever ou redesenvolver um sistema custa muito caro, impedindo esses fabricantes de softwares de praticarem investimentos viáveis para entregarem resultados palpáveis – enquanto o mundo de comex já vive a chamada nova ordem da Global Supply Chain.

Dos anos 90 para cá esse desafio é potencializado em um grau quase inimaginável por causa da expansão das operações de comex no Brasil que agora ficam ainda mais complexas com a Reforma Tributária, a Nova Lei do Catálogo de Produtos da DUIMP e também dos últimos acontecimentos políticos que realinharam a cadeia de suprimentos, fazendo, por exemplo, com que exportadores brasileiros tenham que conquistar novos clientes fora dos EUA!

Diante de tantos desafios que parecem intermináveis e cada vez maiores, publicamos este artigo exclusivo somente aqui no blog da DigiComex, para explicar a diferença entre esses tipos de importações, suas dificuldades e principalmente sobre os sistemas que apoiam a gestão porque quem é de comex, sabe que nem todos os processos de importação são iguais – e entender essas diferenças é fundamental para investir no sistema certo e garantir eficiência e ROI reais:

1. CENÁRIOS DE COMEX

1.1. Importações-diretas:

É a mais tradicional no Brasil porque a empresa importa diretamente do exterior, paga, internaliza e utiliza a mercadoria, é como se por exemplo, um “CNPJ que tivesse autorização para importar, comprasse diretamente de outra empresa que está no exterior” assumindo os pagamentos, o processo de desembaraço aduaneiro e também os riscos da operação.

Essa empresa é responsável fiscalmente, logisticamente, financeiramente e também pelos trâmites aduaneiros de toda a importação, incluindo os registros no Siscomex, atualmente chamado de PUCOMEX – por significar Portal Único do Siscomex!

1.2. Importação por conta-e-ordem:

Neste caso, também bastante utilizado por importadores brasileiros, a empresa ou “CNPJ importador” realiza a transação sob própria responsabilidade com a intermediação de um adquirente que é “o dono final da mercadoria e responsável pelo pagamento”, enquanto a empresa ou “CNPJ importador” é responsável por toda execução técnica, logística, documental e principalmente aduaneira.

1.3. Via trading companies

As importações via trading companies são caracterizadas pelo que praticamente poderia ser chamado de “terceirização”, ou seja, a trading compra no exterior em seu próprio nome e por sua conta – incluindo todas as responsabilidades logísticas, financeiras, cambiais, de transporte e desembaraço para revender as mercadorias no Brasil para o cliente que encomendou, como “uma simples NF de venda no mercado nacional”, formando duas transações comerciais distintas (importação e revenda).

2. PORQUE ESSES CENÁRIOS SÃO DESAFIADORES PARA SOFTWARES CORPORATIVOS?

2.1.  Importações-diretas:

Porque é o mais simples de gerenciar, porém precisa de uma estrutura interna ainda mais detalhada de controle porque toda a responsabilidade recai sobre a empresa importadora, necessitando de processos, procedimentos, instruções de trabalho e compliance mais robustos, incluindo um sistema capaz de lidar com cadastros, regimes aduaneiros, gestão de embarques, saldos de pedidos, documentações e integrações com o Siscomex.

2.2. Importação por conta-e-ordem:

Neste caso, também bastante utilizado por importadores brasileiros, a empresa ou “CNPJ importador” realiza a transação sob própria responsabilidade com a intermediação de um adquirente que é “o dono final da mercadoria e responsável pelo pagamento”, enquanto a empresa ou “CNPJ importador” é responsável por toda execução técnica, logística, documental e principalmente aduaneira.

Porém um dos maiores desafios relatados por empresas e profissionais é que muitos ERPs e sistemas de comex não conseguem tratar adequadamente as duas naturezas envolvidas (contratante e contratada), como se não “conseguissem entender” que existem dois responsáveis pelo mesmo processo, criando um “impasse contábil, fiscal e de gestão” nas áreas de negócios, o que acarreta consequentemente na criação de planilhas, controles paralelos, customizações, mas principalmente retrabalho, falta de rastreabilidade fiscal, documental e aumento de custos, riscos e tempo para a gestão e operação!

2.3. Via trading companies

As importações via trading companies são caracterizadas pelo que praticamente poderia ser chamado de “terceirização”, ou seja, a trading compra no exterior em seu próprio nome e por sua conta – incluindo todas as responsabilidades logísticas, financeiras, cambiais, de transporte e desembaraço para revender as mercadorias no Brasil para o cliente que encomendou, como “uma simples NF de venda no mercado nacional”, formando duas transações comerciais distintas (importação e revenda).

Aqui, o problema com muitos ERPs e sistemas de comex é que algoritmos criados até os anos 2010 foram consolidados e são solidificados sem solucionar o contexto desta operação, ou seja, que são duas vertentes com cálculo e tributações separadas, incluindo obrigações acessórias específicas para manter o controle logístico, operacional e até mesmo financeiro sob responsabilidade do cliente-importador-final, ampliando os desafios para projetos de implementação porque nesse caso, a maioria dos sistemas entende que é “somente uma operação no mercado nacional” e não reconhecem como uma operação de comex, assim como acontece com os processos de back-to-back!

3. A SOLUÇÃO?

3.1. Sistemas de comex que sejam “clean-core”, ou seja, que complementam os ERPs sem necessidade de customizá-los ou que não precisem da criação de planilhas, controles paralelos e customizações;

3.2. Sistemas flexíveis e que realmente cortem custos, riscos e tempo da operação e gestão, eliminando gargalos e apontando detalhes que necessitam de atuações imediata dos gestores, criando um contexto de granularidade analítica que potencializa as decisões de forma ainda mais exata e rápida, como a nova ordem da Global Supply Chain exige;

3.3. A recomendação para projetos do tipo “fast-track” com “quick-wins” é altíssima porque resumindo no português claro, são projetos de implementação rápida, exata e que não consome o tempo dos profissionais das áreas de negócios e nem de T.I, ao mesmo tempo que entregam ganhos tangíveis com ROIs (retornos de investimentos) garantidos matematicamente.

A nova ordem da Global Supply Chain exige um sistema de comex realmente flexível, inteligente, visual e conectável como a DigiComex que foi desenvolvida no começo da década atual com a experiência de dois dos maiores executivos do segmento de comex-tech há 3 décadas!

Quer saber como embarcar sua operação e gestão de comex e logística no futuro das tecnologias que impulsionam suas metas em direção aos seus resultados na palma da sua mão?

www.digicomex.com

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[*] Alexandre Gera é Diretor-Executivo e um dos Fundadores da DigiComex. O executivo conta com mais de 30 anos de experiência no segmento de softwares de comex, incluindo passagens marcantes pela Vastera [ex Bergen], Softway [atual Thomson Reuters] e Sonda IT como um dos Gestores do aplicativo SAP-CE, 1o ADD-ON da SAP no Brasil e 1o Software de Comex homologado oficialmente pela Fabricante Alemã de ERPs.

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