Um panorama com dicas e insights para investimentos e ROIs em sistemas corporativos

ROI e investimentos em softwares corporativos são mais um desafio?
Dicas e Insights para cálculo de ROIs e investimentos em softwares corporativos, ERPs e sistemas complementares

São Paulo, Setembro de 2025 – Investimentos em softwares corporativos ou ERPs são sempre um desafio para todas as empresas e profissionais, principalmente porque corporativamente é necessário comprovar de forma cabal o retorno desse investimento, também chamado de ROI e por outro lado, as vantagens precisam ser claras para as entregas dentro dos cronogramas planejados e também tem o desafio maior que é a aprovação do orçamento, também conhecido como Budget.

As dores diárias que roubam tempo que poderia ser focado em ações ainda mais estratégicas, turbinam as necessidades de aprimoramento tecnológico de quaisquer empresas em quaisquer segmentos, mas as empresas que adotam ERPs de mercado, por mais consistentes e direcionados para o futuro que estejam, ainda enfrentam desafios maiores quando operam com importações, exportações e benefícios fiscais ou regimes especiais, principalmente por causa da expressão Mundo VUCA que significa Volatility, Uncertainty, Complexity and Ambiguity ou em português: volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade. Vale conferir nosso artigo sobre Mundo VUCA em: https://blog.geravalor.net.br/wp/saiba-como-o-mundo-vuca-esta-influenciando-o-comex-para-sempre/

Para se ter uma ideia, a ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software revelou um estudo do Mercado Brasileiro de Software – Panorama e Tendências 2025 – e com base nos dados da consultoria IDC foi apontado que o Brasil investiu US$ 58,6 bilhões em Tecnologia da Informação (TI) em 2024, alcançando a 10ª colocação no ranking global de gastos com software, hardware e serviços. O valor representa crescimento de 13,9% em relação a 2023, acima da média mundial de 10,8%.

Mais especificamente no segmento de Software e Serviços, o Brasil movimentou US$ 31 bilhões, o que equivale a 1,5% do mercado global. Para efeito de comparação, os EUA representam 48,0%, o Reino Unido 5,4% e o Japão 4,4%. Atualmente esse setor no Brasil é formado por 41.732 empresas, das quais 61,0% são microempresas, 33,5% pequenas, 3,3% médias e 2,3% grandes!

Saber diferenciar e vender internamente a necessidade de implementação ou atualização de um software corporativo ou ERP é algo que detém um alto poder de conhecimento que sabiamente pode ser transformado em vantagens competitivas para a corporação e também para os profissionais que lideram essas iniciativas. Por isso, nós da DigiComex recomendamos a continuidade deste artigo para saber as diferenças entre os tipos de investimentos OPEX e CAPEX, o que significa ROI e como calculá-lo, os principais “players do game”, como SAP, QAD, TOTVS, ORACLE e outros ERPs, sistemas legados e sistemas complementares, além, é claro de dicas e insights para levar luz para as decisões das empresas e profissionais antenados e focados em garantir vantagens diante de uma concorrência que é fantasma – ou seja, você não vê o “corredor” que está atrás ou “invisível” chegar perto de você antes de começar a te ultrapassar – rápida e literalmente matadora!

DIFERENÇA ENTRE CAPEX E OPEX

No mundo de softwares corporativos e ERPs, a diferença entre CAPEX (Capital Expenditure) e OPEX (Operational Expenditure) está ligada à forma como a empresa reconhece o gasto e o impacto na contabilidade. Ou seja, o CAPEX é um Investimento de Capital em ativos que geram benefícios de longo prazo, mais especificamente no universo dos softwares corporativos está mais relacionado com compra de licenças, servidores físicos, infraestrutura própria, equipamentos e até mesmo customizações que são planejadas para serem usadas por anos.

Já os investimentos do tipo OPEX são para despesas operacionais ou o que podem ser consideradas despesas recorrentes do dia a dia e da operação, o que é traduzido no mundo dos softwares corporativos como modelos de assinatura SaaS/Cloud, custos de manutenção, upgrades, consultoria e suporte terceirizado.

Para facilitar o entendimento de todos, uma dica é interpretar esse cenário com a mesma visão de uma indústria, onde “o CAPEX seria a compra e instalação de uma nova máquina e o OPEX é o custo para operar mensalmente essa mesma máquina!”.

ROI – O QUE É E COMO CALCULAR?

ROI é a sigla para Return on Investment ou em português: Retorno sobre o investimento e serve para medir quanto valor financeiro uma empresa ganhou ou economizou em relação ao investimento do software.

Calcular ROIs de softwares corporativos costuma ser outro desafio porque muitos ganhos e economias são praticamente intangíveis inicialmente, por se tratarem de redução de custos, riscos e também tempo, fazendo com que as fórmulas clássicas para cálculos de ROIs possam não ser exatas e dificultando ainda mais a comprovação da necessidade de novas tecnologias, mas em outro âmbito, profissionais e empresas estão fazendo um comparativo cabal comparando com os custos de contratação de novos profissionais, o que torna a decisão de investimento em um formato mais exato. Por exemplo:

Para apoiar ou aumentar os controles sobre a operação e gestão  atual será necessário contratar mais um colaborador com um salário de aproximadamente R$ 2.500,00 mensais, o que automaticamente acaba sendo considerado como no mínimo um custo mensal de mais de R$ 5.000,00 por causa dos custos CLT, então contratar um software que automatize essa mesma operação por uma mensalidade de R$ 4.000,00, corrobora o investimento!

SAP, QAD, TOTVS, ORACLE, OUTROS ERPS e SOFTWARES COMPLEMENTARES

Grandes ERPs como SAP, QAD, TOTVS, ORACLE, entre outros, acabam ampliando o desafio de cálculo do ROI porque envolve toda a empresa, porém os softwares complementares, principalmente para as áreas fiscais, tributárias e de comércio exterior, são mais simples e contam com opções mais flexíveis em formato OPEX, facilitando a contratação e também o cálculo do ROI.

DICAS E INSIGHTS PARA INVESTIMENTOS EM SOFTWARES CORPORATIVOS

Algumas dicas e insights para investimentos em softwares corporativos são:

1. Mapeie processos e desafios das tecnologias usadas atualmente e como outras tecnologias de mercado poderiam ajudar, crie um ranking das novas tecnologias e alinhe com o time de T.I a possibilidade de atualização ou até mesmo troca;

2. Verifique a real necessidade de trocar todo o parque de softwares e porque não, implementar sistemas complementares que quando conectados ao ERP atual ou sistema legado, entregam inovação com ROIs corroborados matematicamente e que tragam redução real e cabal de custos, riscos e tempo;

3. Crie em conjunto com o time de T.I um roadmap de atualização e verifique se o projeto desejado pode ser implementado por fases, reduzindo também a necessidade de alocação de profissionais das áreas de negócios;

4. Tenha preferência por softwares realmente modernos e inovadores, com tecnologias de ponta que são refletidas em projetos mais rápidos, exatos e com menos ou nenhuma customização, porque afinal de contas as customizações são custos em dois momentos: na criação e implementação, mas também na manutenção futura dessas funcionalidades exclusivas.

Quer saber detalhadamente como calcular os ROIs dos seus investimentos em tecnologia, sejam eles de ERPs ou sistemas complementares? Converse conosco e saiba como as tecnologias e metodologias realmente inovadoras da DigiComex-Geravalor transformam digitalmente seus desafios em soluções de fácil e rápida instalação, entregando ROIs e benefícios imediatos que inclusive amparam futuros investimentos por causa da redução de custos, riscos e tempo!

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[*] Alexandre Gera é Diretor-Executivo e um dos Fundadores da DigiComex. O executivo conta com mais de 30 anos de experiência no segmento de softwares de comex, incluindo passagens marcantes pela Vastera [ex Bergen], Softway [atual Thomson Reuters] e Sonda IT como um dos Gestores do aplicativo SAP-CE, 1o ADD-ON da SAP no Brasil e 1o Software de Comex homologado oficialmente pela Fabricante Alemã de ERPs.

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